Presença de Traqueídes de Transfusão e Bainha Mestomática em Barbacenioideae (Velloziaceae)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v3i0p29-59Resumo
Um estudo do feixe fibrovascular da folha, em Barbacenioideae, mostrou a presença de traqueídes de transfusão como acontece em Vellozioideae (Menezes, 1970 e 1971a). Verificou-se que estas traqueídes originam-se do procâmbio, com exceção das que estão em contato com a bainha do feixe, que são de origem pericíclica. Verificou-se, ainda, que o feixe fibrovascular é envolvido por uma bainha dupla: a interna, endodérmica e a externa, parenquimática. As células endodérmicas tornam-se esclerificadas, com exceção das que estão em contato com as traqueídes de transfusão. Estas células não espessadas constituem as células de passagem. Pela semelhança com o que ocorre em Gramineae e outras Monocotiledôneas, optou-se pela denominação "bainha mestomática" para a bainha endodérmica. Verificou-se que apenas os traços foliares, no caule, apresentam-se formados, também, por protoxilema e protofloema e que durante o deslocamento do traço foliar formam-se pontes de metaxilema que divergem do traço foliar e que se unem aos feixes caulinares. Mostrou-se, ainda, alguns aspectos anatômicos que distinguem o gênero Aylthonia N. Menezes: mesófilo dorsiventral, tricomas característicos e drusas em quase todas as células do mesófilo, inclusive, nas células do tricoma.
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