Ramescência do arco aórtico no gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris)

Autores

  • Bruno César Schimming Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Biociências de Botucatu, Departamento de Anatomia
  • Luan Sabino Barroso Silva de Jesus Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • André Luis Filadelpho Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Biociências de Botucatu, Departamento de Anatomia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2016.82794

Palavras-chave:

Marsupial, Artéria aorta, Coração, Animais selvagens, Gambá

Resumo

O conhecimento do comportamento das artérias que emergem do arco aórtico é importante, pois estas artérias irrigam órgãos vitais encontrados na cabeça, pescoço, cavidade torácica e membros torácicos de animais domésticos e selvagens. Com o objetivo de contribuir com o conhecimento anatômico em gambás e colaborar com a clínica médica e cirúrgica de animais selvagens, descreveu-se neste estudo, a ramescência do arco aórtico em dezoito gambás. Os resultados indicaram que o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda se originaram do arco aórtico em todos os animais estudados. Este padrão de ramescência do arco aórtico é similar ao descrito para a cobaia, chinchila, paca, mão-pelada, nutria, esquilo-vermelho e jaguatirica. O tronco braquiocefálico apresentou como ramos colaterais, a artéria subclávia direita e o tronco bicarotídeo, o qual se bifurcou nas artérias carótidas comuns direita e esquerda (77,7%). O tronco bicarotídeo não apareceu em quatro animais (22,2%). As artérias subclávias direita e esquerda originaram a artéria vertebral, o tronco costocervical e, as artérias torácica interna e cervical superficial. A ramescência encontrada nas artérias subclávias do gambá mostrou similaridades quando comparada com a descrita para outros animais selvagens como a paca, jaguatirica e o mocó.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Bruno César Schimming, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Biociências de Botucatu, Departamento de Anatomia
    Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP (1990) e, em Medicina Veterinária, pela Universidade de Marília, UNIMAR (2008), Mestrado em Ciências Biológicas (Anatomia) [Botucatu] pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP (1994) e doutorado em Ciências Biológicas (Anatomia) [Botucatu] pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP (1998). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Anatomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos, Anatomia Humana, Biologia da Reprodução e, Morfologia da via espermática extra-testicular em mamíferos domésticos ou selvagens. É membro de grupo de pesquisa em Interações Morfofuncionais do Aparelho Urogenital junto ao Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil-CNPq. Recebeu da Sociedade Brasileira de Anatomia, o Título de Proficiência em Anatomia na modalidade Anatomia Veterinária por notório saber.

Downloads

Publicado

2016-09-15

Como Citar

1.
Schimming BC, Jesus LSBS de, Filadelpho AL. Ramescência do arco aórtico no gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 15º de setembro de 2016 [citado 29º de junho de 2024];53(3):235-42. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/82794