Histologia do intestino do avestruz (Struthio camelus, Linnaeus 1758)

Autores

  • Gisele Saviani Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Roselaine Ponso Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Bruno Cogliati Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Cintia Maria Monteiro de Araújo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • José Manoel dos Santos Universidade Anhembi Morumbi,Ciências Biológicas, São Paulo, SP
  • Arani Nanci Bonfim Mariano Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Ricardo de Albuquerque Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v50i4p265-269

Palavras-chave:

Avestruz, Histologia animal, Intestinos, Nódulo linfoide

Resumo

A despeito de o avestruz (Struthio camelus) compartilhar muitas adaptações evolucionárias presentes em outras aves, estes animais apresentam algumas características anatômicas peculiares, como é o caso do seu tubo digestivo em que o cólon é maior que o ceco. Há algum tempo, essa ave tem sido explorada econômicamente e principalmente como fonte alternativa de proteína animal na alimentação humana. O presente trabalho analisou os aspectos histológicos do intestino de avestruzes produzidos em boas condições de manejo ambiental e nutricional. Foram utilizados 13 avestruzes, com 18 a 30 meses de idade, provenientes da empresa Brasil Ostrich, e encaminhados para o abate no Abatedouro Escola da Universidade de São Paulo, Campus Administrativo de Pirassununga. Os animais foram abatidos com pistola pneumática e, após a sangria e evisceração, foram colhidas amostras de diferentes segmentos do intestino: duodeno, jejuno, íleo e ceco duplo. Os materiais foram processados, corados pela técnica de hematoxilina-eosina (H-E) e examinados em microscopia de campo claro. Os resultados obtidos revelaram que as vilosidades estão presentes no duodeno, porém, não existem no ceco. Dos quatro segmentos intestinais examinados, o ceco foi o que apresentou maior número de células caliciformes. Os nódulos linfáticos e os linfócitos foram observados em todos os segmentos examinados. No ceco, os nódulos linfáticos se agregam para constituir a placa de Peyer. O plano histológico dos segmentos intestinais examinados seguiu o padrão observado nos mamíferos domésticos e em outras aves. O conhecimento da histologia dos intestinos desses animais pode oferecer subsídios para a avaliação comparativa de procedimentos de manejo ambiental e nutricional que possam aumentar os níveis de produção e produtividade dessa atividade pecuária.

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Publicado

2013-08-17

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Saviani G, Ponso R, Cogliati B, Araújo CMM de, Santos JM dos, Mariano ANB, et al. Histologia do intestino do avestruz (Struthio camelus, Linnaeus 1758). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 17º de agosto de 2013 [citado 26º de junho de 2024];50(4):265-9. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/74675