O uso de monensina sódica e probióticos para o controle de acidose ruminal subaguda em ovinos

Autores

  • Elizabeth Schwegler Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária, Departamento de Clínica Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Pedro Augusto Silva Silveira Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária, Departamento de Clínica Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Paula Montagner Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária, Departamento de Clínica Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Viviane Maciel da Silva Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Química e Geociências, Departamento de Bioquímica
  • Viviane Rohrig Rabassa Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária, Departamento de Clínica Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Augusto Schneider Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária, Departamento de Clínica Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Talita Bandeira Roos Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária
  • Luiz Francisco Machado Pfeifer Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA
  • Eduardo Schmitt Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Francisco Augusto Burkert Del Pino Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Química e Geociências, Departamento de Bioquímica Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Marcio Nunes Corrêa Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Veterinária, Departamento de Clínica Veterinária, Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária – NUPEEC
  • Carlos Gil-Turnes Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Medicina Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v51i4p324-339

Palavras-chave:

Indução SARA, Ovelhas, Saccharomyces cerevisiae, Ionóforos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi validar um protocolo para a indução de acidose ruminal subaguda (SARA) (Experimento 1) e testar a eficácia do probiótico Saccharomyces cerevisiae ou monensina na prevenção da queda do pH do fluido ruminal em ovinos (Experimento 2). No Experimento 1, seis ovelhas foram mantidas em jejum por dois dias e, em seguida, alimentadas basicamente com concentrado durante quatro dias. Nesse protocolo as ovelhas mantiveram o pH do fluido ruminal abaixo de 6,0 por 75 horas consecutivas. No Experimento 2, 18 ovelhas foram distribuídas em três grupos: controle (GC, n = 6), monensina (GM, n = 6) e o grupo probiótico (GP, n = 6). SARA foi induzida de acordo com o Experimento 1. PG apresentaram valores de pH mais baixos (5,7 ± 0,1) do que o GC (6,0 ± 0,1) (P = 0,05), enquanto GM (5,7 ± 0,1) foi semelhante durante a indução de SARA. A indução SARA reduziu a população de protozoários no rúmen (P < 0,05) e aumentou a concentração de cloreto no líquido ruminal (P < 0,01). Durante a SARA observou-se aumento das concentrações séricas de fósforo (P < 0,01), AST (P < 0,01) e GGT (P < 0,01), mas reduziu a de LDH (P < 0,01). Em conclusão, o protocolo utilizado para a indução de SARA foi capaz de manter o pH do rúmen entre 5,5-6,0 por períodos superiores a 48 horas. No entanto, a suplementação com monensina e probióticos não foi eficaz na prevenção das alterações nos parâmetros ruminais e séricos durante SARA.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2015-02-06

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Schwegler E, Silveira PAS, Montagner P, Silva VM da, Rabassa VR, Schneider A, et al. O uso de monensina sódica e probióticos para o controle de acidose ruminal subaguda em ovinos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 6º de fevereiro de 2015 [citado 26º de junho de 2024];51(4):324-32. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/69502