Ruptura de menisco associada à ruptura de ligamento cruzado cranial em cães

Autores

  • Cássio Ricardo Auada Ferrigno Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Daniela Fabiana Izquierdo Caquias Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Marcos Ishimoto Della Nina Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Olicies da Cunha Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Kelly Cristiane Ito Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Tatiana Casimiro Mariani Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Vanessa Couto de Magalhães Ferraz Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Lourenço Cotes Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v49i4p301-306

Palavras-chave:

Menisco, Ruptura do ligamento cruzado, Cão

Resumo

O trabalho descreve as lesões de menisco associadas com ruptura do ligamento cruzado cranial em 82 pacientes de diferentes raças, idades e pesos, com o objetivo de avaliar o tipo de ruptura de menisco associada a lesões do ligamento cruzado cranial. No período pré-operatório, os animais foram submetidos à avaliação clínica e radiológica. Todos os animais apresentaram ruptura total ou parcial do ligamento cruzado cranial; 21 (24,14%) animais não apresentaram nenhuma lesão de menisco, os restantes (75,86%) apresentaram apenas lesão no menisco medial. As lesões encontradas no menisco medial foram as seguintes: 33 joelhos (37,93%) apresentaram eversão do corno caudal (Tipo 1); 15 (17,24%) apresentaram lesão em alça de balde (Tipo 6); 3 (3,45%) lesão de fibrilação (Tipo 4); 3 (3,45%) ruptura longitudinal múltipla (Tipo 3); 3 (3,45%) lesão longitudinal (Tipo 2); 1 (1,15%) lesão tipo 7; e 10 (11,49) apresentaram lesões múltiplas. A meniscectomia parcial do menisco medial foi realizada em 63 (72,41%) joelhos e a meniscectomia total em 3 (13,04%). O procedimento cirúrgico para a resolução da ruptura do ligamento cruzado cranial incluiu: avanço da tuberosidade tibial (TTA) (49 joelhos), osteotomia niveladora do platô tibial (TPLO) (15 joelhos), osteotomia em cunha da tíbia (CWO) (14 joelhos), extracapsular (quatro joelhos) e meniscectomia (cinco joelhos). Todos os casos evoluíram com o retorno à função habitual do membro pélvico acometido na primeira semana do período pós-operatório, e com a ausência de complicações. A alta porcentagem (75,86%) de ruptura do menisco medial encontrada no presente trabalho demonstra a importância da avaliação prévia dos meniscos antes da realização da técnica de estabilização da articulação femorotibiopatelar.

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Publicado

2012-08-22

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Ferrigno CRA, Caquias DFI, Della Nina MI, Cunha O da, Ito KC, Mariani TC, et al. Ruptura de menisco associada à ruptura de ligamento cruzado cranial em cães. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 22º de agosto de 2012 [citado 29º de junho de 2024];49(4):301-6. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/51717