Análise da textura de músculos peitorais submetidos à fixação e conservação em álcool

Autores

  • Teresa Chorense Nunes Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Medicina Veterinária, Maringá, PR
  • Fabrício Singaretti de Oliveira Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Medicina Veterinária, Maringá, PR
  • Thaís Helena Martins Gamón Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Medicina Veterinária, Maringá, PR
  • Bruno Henrique Lopes Guastalli Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Medicina Veterinária, Maringá, PR
  • Lígia Grisólia do Carmo Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Medicina Veterinária, Maringá, PR
  • Erci Marcos Del Quiqui Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Ciências Agronômicas, Maringá, PR

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1413-95962011000600004

Palavras-chave:

Enrijecimento, Fixador, Dissecção

Resumo

A textura, ou maciez, pode ser avaliada pela mensuração da força necessária para ocorrer o cisalhamento das fibras musculares. Objetivou-se, nesse trabalho, a análise da textura de músculos submetidos à fixação e conservação em álcool, ao longo de um ano, mediante uso de um aparelho analisador de textura. Foram utilizados 48 peitos de frangos jovens, pesados, fixados e conservados em álcool etílico 96º GL. As análises foram realizadas após 15, 30, 90, 180 e 360 dias de conservação, além do grupo controle de músculos frescos. Os valores da força de cisalhamento dos diferentes grupos aumentaram progressivamente de 3,38 (grupo controle) até 15,31 Kgf (180 dias), caindo para 9,53 Kgf após 360 dias. Concluiu-se que quando músculos são submetidos à fixação e conservação em álcool 96º GL, ocorre diminuição da maciez, tornando-os quase cinco vezes mais rígidos ao corte após seis meses, e três vezes mais rígidos após um ano. Sugere-se que a dissecção de peças anatômicas musculares ocorra até 90 dias após fixação e conservação em álcool 96º GL ou ao redor de um ano nesse agente conservante, pois há menor rigidez tissular nesses períodos. Embora se tenha estudado o efeito do álcool na textura de tecido muscular de aves, acredita-se que, devido à grande homogeneidade tissular neste caso, tais dados possam ser extrapolados ou servir de base para estudos similares em outras espécies.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Nunes TC, Oliveira FS de, Gamón THM, Guastalli BHL, Carmo LG do, Quiqui EMD. Análise da textura de músculos peitorais submetidos à fixação e conservação em álcool. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de dezembro de 2011 [citado 29º de junho de 2024];48(6):464-7. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/34353