Anatomia da aorta abdominal em raposa-do-campo (Lycalopex vetulus, Lund, 1842)

Autores

  • Dara Rúbia Souza Silva Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, Instituto de Biotecnologia, Departamento de Ciências Biológicas
  • Mônica Duarte da Silva Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, Instituto de Biotecnologia, Departamento de Ciências Biológicas
  • Marcos Paulo Batista de Assunção Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, Instituto de Biotecnologia, Departamento de Ciências Biológicas
  • Eduardo Paul Chacur Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, Instituto de Biotecnologia, Departamento de Ciências Biológicas
  • Daniela Cristina de Oliveira Silva Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Anatomia Humana
  • Roseâmely Angélica de Carvalho Barros Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, Instituto de Biotecnologia, Departamento de Ciências Biológicas
  • Zenon Silva Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, Instituto de Biotecnologia, Departamento de Ciências Biológicas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2018.146491

Palavras-chave:

Artéria aorta abdominal, Anatomia, Angiologia, Canídeos do cerrado, Raposa-do-campo

Resumo

A raposa-do-campo (Lycalopex vetulus) é o menor canídeo brasileiro, cujo peso varia entre 2 e 4 quilos, possui corpo esguio, a cabeça é pequena, focinho curto e enegrecido. Considerada uma espécie endêmica, pouco se sabe a seu respeito, e é um dos sete canídeos menos estudados no mundo. Assim, o presente estudo teve o objetivo de descrever a anatomia da parte abdominal da artéria aorta em raposa-do-campo e comparar com dados literários pré-estabelecidos de canídeos domésticos. Para a realização deste estudo foram utilizados dois exemplares de raposa-do-campo, adultos, sem idade definida. Os cadáveres dos animais foram recolhidos às margens de rodovias no entorno da Catalão-Goiás, fixados em solução aquosa de formol a 10% e conservados na mesma solução. Os resultados mostraram que a aorta abdominal da raposa-do-campo está localizada sobre a face ventral dos corpos vertebrais da região lombar, levemente deslocada para a esquerda do plano mediano. O primeiro ramo é visceral, denominado artéria celíaca, seguido por um ramo
parietal, pareado, as artérias frênico-abdominais. O terceiro e quarto ramos são a artéria mesentérica caudal e as artérias renais direita e esquerda, respectivamente. Os ramos posteriores das artérias renais são igualmente viscerais, pareados, denominados artérias testiculares. Distal à essas últimas, originam-se a artéria mesentérica caudal e as artérias circunflexas ilíacas profundas. Finalmente surgem duas grandes artérias ilíacas externas e os ramos terminais compostos pelas artérias ilíacas internas e artéria sacral mediana. Ao longo do trajeto da aorta abdominal, cinco pares de artérias lombares se originam da face dorsal. Considerando esses achados, pode ser concluído que a anatomia da aorta abdominal da raposa-do-campo é muito similar àquela de canídeos domésticos, embora ela seja um animal silvestre.

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Publicado

2018-12-21

Edição

Seção

ARTIGO COMPLETO

Como Citar

1.
Silva DRS, Silva MD da, Assunção MPB de, Chacur EP, Silva DC de O, Barros RA de C, et al. Anatomia da aorta abdominal em raposa-do-campo (Lycalopex vetulus, Lund, 1842). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 21º de dezembro de 2018 [citado 2º de junho de 2024];55(4):e146491. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/146491