Epidemiologia molecular de vírus da raiva isolados de herbívoros procedentes da Amazônia brasileira

Autores

  • Haila Chagas Peixoto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Andrea Isabel Estévez Garcia Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Sheila Oliveira de Souza Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Ofir de Sales Ramos Laboratório Nacional Agropecuário, Belém, PA
  • Lucila Pereira da Silva Laboratório Nacional Agropecuário, Belém, PA
  • Paulo Eduardo Brandão Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Leonardo José Richtzenhain Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v51i2p122-130

Palavras-chave:

herbívoros, nucleoproteína, glicoproteína, filogenia, raiva

Resumo

Amostras do vírus da raiva (n = 17) isoladas de bovinos (n = 11), equinos (n = 4) e bubalinos (n = 2) procedentes do Pará (n = 7), Tocantins (n = 6) e Rondônia (n = 4) foram submetidas à técnica de RT-PCR para amplificação parcial dos genes da Nucleoproteína (N) e Glicoproteína (G). As sequências nucleotídicas obtidas foram analisadas pelo método de reconstrução filogenética Neighbor-Joining com o modelo evolutivo Kimura 2-parâmetros. Todas as 17 amostras pertenceram ao cluster A, que se encontrou na linhagem associado com morcego hematófago Desmodus rotundus. A análise filogenética baseada nos genes N e G, sugere a presença de cinco sublinhagens (A1-A5) e sete sublinhagens (A1-A7), respectivamente. Quando se compara ambas as filogenias, as sublinhagens A1 até A3 mostram composição e distribuição geográfica concordante, já a diversidade observada na composição das sublinhagens restantes é atribuída ao uso de sequências de diferentes alinhamentos. A glicoproteína mostrou marcadores moleculares nas sublinhagens A2, A3, A4 e A7, o que fornece elementos para melhor compreensão da epidemiologia molecular da raiva das linhagens circulantes na Amazônia Brasileira.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2014-09-23

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Peixoto HC, Estévez Garcia AI, Silva SO de S, Ramos O de S, Silva LP da, Brandão PE, et al. Epidemiologia molecular de vírus da raiva isolados de herbívoros procedentes da Amazônia brasileira. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 23º de setembro de 2014 [citado 1º de junho de 2024];51(2):122-30. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/64516