Análise morfométrica comparada entre Anuros endêmicos do Brasil e a espécie invasora Lithobates catesbeianus

Autores

  • Stephanie Moira Rodrigues e Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, Laboratório de Patologia Comparada
  • Ana Carolina Ewbank Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, Laboratório de Patologia Comparada
  • Ricardo de Francisco Strefezzi Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Departamento de Medicina Veterinária, Laboratório de Oncologia Comparada e Translacional
  • Gilbert Alvarado Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, Laboratório de Patologia Comparada
  • Carlos Sacristan Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, Laboratório de Patologia Comparada
  • Cátia Dejuste de Paula Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, Laboratório de Patologia Comparada Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação
  • José Luiz Catão-Dias Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, Laboratório de Patologia Comparada

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2017.121887

Palavras-chave:

Anura, Morfometria, América do Sul, Leucócitos

Resumo

Anfíbios são indicadores ambientais potencialmente confiáveis e eficientes. Estudos referentes a morfologia de leucócitos de anuros são limitados, com poucos estudos morfometricos disponíveis em literatura. O presente estudo empregou técnicas morfometricas para caracterizar leucócitos de anuros Neotropicais brasileiros selecionados e compara-los com a espécie exótica rã-touro (Lithobates catesbeianus), família Ranidae. Esfregaços sanguíneos de 28 espécimes pertencentes a seis gêneros diferentes (Hyla, Phyllomedusa, Hypsiboas, Scinax, Physalaemus e Proceratophrys) foram comparados com amostras de esfregacos de L. catesbeianus. A média do diâmetro dos leucócitos foi calculada por um software de análise de imagens. One-way e teste de Bonferroni foram utilizados para avaliação estatística. Linfócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos mostraram-se significativamente menores que os valores de referência reportados em outros gêneros de anfíbios, incluindo Lithobathes; por outro lado, a média do diâmetro dos monócitos não demonstrou variação significativa entre os gêneros. Esse e o primeiro estudo de avaliação morfometrica de leucócitos em espécies de anuros brasileiros. Nossos resultados sugerem que a separação geográfica possivelmente influencia a morfometria leucocitaria.

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Publicado

2017-08-18

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ARTIGO COMPLETO

Como Citar

1.
Silva SMR e, Ewbank AC, Strefezzi R de F, Alvarado G, Sacristan C, Paula CD de, et al. Análise morfométrica comparada entre Anuros endêmicos do Brasil e a espécie invasora Lithobates catesbeianus. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 18º de agosto de 2017 [citado 18º de maio de 2024];54(2):159-67. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/121887