Perfil de suscetibilidade a antimicrobianos de amostras Campylobacter spp isoladas de diferentes espécies animais em Minas Gerais

Autores

  • Cristiane Pinheiro Toscano de Brito Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Laboratório de Bacteriologia Aplicada
  • Elaine Maria Seles Dorneles Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Laboratório de Bacteriologia Aplicada Universidade Federal de Lavras, Departamento de Medicina Veterinária
  • Telma Maria Alves Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Laboratório de Bacteriologia Aplicada
  • Ana Paula Reinato Stynen Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Laboratório de Bacteriologia Aplicada
  • Andrey Pereira Lage Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Laboratório de Bacteriologia Aplicada

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2017.112027

Palavras-chave:

Resistência a antimicrobianos, Campylobacter spp., Brasil, Bovinos, Suínos, Frangos, Saguis, Cães

Resumo

padrão de sensibilidade de 45 amostras de Campylobacter spp, incluindo 16 amostras de C. jejuni, 8 de C. coli e 21 C. fetus, isoladas de diferentes espécies de animais do Brasil, foi determinado para doze antimicrobianos. Todas as amostras de Campylobacter spp foram sensíveis à gentamicina, sulfadiazina e sulfametoxazol. C. jejuni e C. coli foram também sensíveis ao cloranfenicol, enquanto todas as amostras de C. fetus foram sensíveis à canamicina. Cefoperazona mostrou o maior percentual de resistência entre C. jejuni (68,75%), seguido pelo ácido nalidíxico (31,25%), ampicilina (37,50%), tetraciclina (37,50%), eritromicina (12,50%) e canamicina (6,25%). Similarmente, cefoperazona também exibiu o maior percentual de resistência entre as amostras de C. coli (75,00%), seguido pelo ácido nalidíxico (50,00%), tetraciclina (50,00%), eritromicina (37,50%), ampicilina (12,50%) e canamicina (12,50%). Entre os isolados de C. fetus, ácido nalidíxico apresentou maior taxa de resistência (85,71%), seguido de cefoperazona (71,43%), tetraciclina (42,86%), ampicilina (19,05%), cloranfenicol (9,52%) e eritromicina (4,76%). Assim, os nossos resultados mostraram que a maioria das amostras de Campylobacter spp isolados de animais foram sensíveis à gentamicina, cloranfenicol, canamicina e sulfonamidas. No entanto, uma proporção elevada das amostras apresentou susceptibilidade reduzida ao ácido nalidíxico, ampicilina, cefoperazona e tetraciclina. Além disso, C. coli e C. fetus mostraram uma alta porcentagem de amostras resistentes a múltiplas drogas.

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Biografia do Autor

  • Ana Paula Reinato Stynen, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Laboratório de Bacteriologia Aplicada
    Departamento de Medicina Veterinária Preventiva

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Publicado

2017-05-19

Edição

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ARTIGO COMPLETO

Como Citar

1.
Brito CPT de, Dorneles EMS, Alves TM, Stynen APR, Lage AP. Perfil de suscetibilidade a antimicrobianos de amostras Campylobacter spp isoladas de diferentes espécies animais em Minas Gerais. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 19º de maio de 2017 [citado 18º de maio de 2024];54(1):54-65. Disponível em: https://journals.usp.br/bjvras/article/view/112027