Octopus insularis (Cephalopoda: Octopodidae) on the tropical coast of Brazil: where it lives and what it eats

Autores

  • Allan Torrecilla Batista Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Oceanografia e Limnologia; Laboratório de Bentos e Cefalópodes
  • Tatiana Silva Leite Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Oceanografia e Limnologia; Laboratório de Bentos e Cefalópodes

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1679-87592016123406404

Palavras-chave:

Octopus insularis, Habitat, Polvo, Nicho, Dieta, População

Resumo

Octopus insularis é o polvo dominante das águas rasas tropicais do litoral e ilhas oceânicas do Norte e Nordeste do Brasil. O habitat e dieta desta espécie seriam iguais no continente e nas ilhas oceânicas? Foram analisados distribuição e abundância dos polvos e a caracterização do habitat e dieta. Três tipos de habitat principais foram descritos para os locais onde a espécie se concentra, sendo eles: Recifes fundos (Riscas) (>; 15 m), Platôs biogênicos planos (Restingas) (5-15 m) e Recifes sedimentares rasos (recifes de Pirangi) (< 5 m). Verificou-se uma distribuição espacial agregada e uma segregação batimétrica na qual os indivíduos pequenos ocuparam as áreas rasas. Em relação à dieta, O. insularis consumiu principalmente crustáceos (68%) nas áreas recifais rasas, bivalves (86%) nas áreas do platô biogênico e gastrópodes (33%) na área recifal funda. A caracterização de um novo habitat de ocorrência, tal como a área do platô biogênico, e a variação na sua dieta em função do habitat demonstram que o O. insularis ocupa um nicho mais amplo do que o descrito na literatura até o presente. Desta forma, o conhecimento sobre a ecologia e biologia desta espécie de interesse econômico para o Norte/Nordeste do Brasil tornou-se, assim, ampliado.

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Octopus insularis (Cephalopoda: Octopodidae) on the tropical coast of Brazil: where it lives and what it eats. (2016). Brazilian Journal of Oceanography, 64(4), 353-364. https://doi.org/10.1590/s1679-87592016123406404