Spatiotemporal distribution of the benthic macrofauna in an urbanized subtropical estuary: environmental variations and anthropogenic impacts

Autores

  • Pedro Rocha Mattos Universidade do Vale do Itajaí
  • Tito César Marques de Almeida Universidade do Vale do Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592016111306403

Palavras-chave:

Estuários, Macrofauna, Dragagens, Descarga fluvial

Resumo

Este estudo foi conduzido no baixo estuário do rio Itajaí-Açu, sul do Brasil, no qual buscamos: (1) determinar a distribuição espaço-temporal da macrofauna (2) relacionar o padrão de distribuição da assembleia com as variáveis ambientais e (3) avaliar a influência das dragagens de aprofundamento sobre a estrutura e composição da assembleia. Duzentas e vinte e oito amostras foram coletadas em quatro estações localizadas no baixo estuário, duas delas afetadas pelas dragagens. A composição do sedimento (areia, silte e argila, matéria orgânica e carbonato) as variáveis da coluna de água (temperatura, salinidade, pH, oxigênio dissolvido e turbidez) também foram analizadas. Utilizou-se de Análise em Componentes Principais para avaliar a variação espaço-temporal das forçantes ambientais, e Agrupamento Hierárquico para a distribuição da assembleia. Correlações entre a matriz de variáveis ambientais e a estrutura multivariada da macrofauna foram testadas por meio da Análise Canônica de Coordenadas Principais. Testamos as variações espaço-temporais das associações por meio de Análise de Variância Multivariada Permutacional. Dos 21.839 organismos coletados, 97% correspondeu ao gastrópode Heleobia australis. Apesar da descarga fluvial mostrar-se uma importante variável reguladora do ecossistema, as dragagens de aprofundamento foram deletérias à macrofauna, favorecendo a dominância de organismos oportunistas tais como H. australis.

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Publicado

2016-09-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Spatiotemporal distribution of the benthic macrofauna in an urbanized subtropical estuary: environmental variations and anthropogenic impacts. (2016). Brazilian Journal of Oceanography, 64(3), 227-238. https://doi.org/10.1590/S1679-87592016111306403