À Mesa: Nós
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v9i1p171-184Palavras-chave:
Diário, Criação em rede, Grupo GalpãoResumo
Este ensaio pretende analisar o objeto-sujeito Mesa do Grupo Galpão, de Minas Gerais como uma possível materialidade para o que podemos chamar de diário, agindo como uma espécie de canteiro documental do grupo, com informações espaciais, verbais, temporais e gráficas que, entre tantos desafios e (re)existências, luta contra o esquecimento de processos. Com um suporte de ferro e um tampo largo e quadrado de madeira gasta, a Mesa, aqui, será analisada como um código móvel em diálogo com as reflexões que compõem o diário Perto: um diário de montagem (ainda não publicado), escrito pelo ator e fundador do grupo, Eduardo Moreira, cuja escrita aconteceu durante o processo de criação da peça Nós, dirigida por Márcio Abreu. O diário também será analisado com o poema-escritura em processo A Mesa, de Francis Ponge, o livro A poética do espaço, de Bachelard, e a teoria de redes de criação de Cecilia Salles.
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Referências
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