The opening of hospitality and listening zones for migrants in the images of Border (2004) and Purple Sea (2020)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2023.215847Keywords:
documentary; ethic; refugees; no violence; hospitality.Abstract
In the emergence of a surviving act, the directors of Purple Sea (2020) and Border (2004) produced documentaries about crossing borders, the first on a shipwreck in the Mediterranean Sea and the second between France and England.In sequences in which the sound becomes diegetic, it is possible to hear the refugees' cries of despair, whether due to the despair of drifting on the high seas or the constant search of countries' border police to interrupt this crossing.This sound of asking for help is accompanied by an ethical demand that cannot be confused with the voice.It is an appeal that conveys precariousness and demands a response.Emmanuel Lévinas' face expresses the welcome and unrestricted openness to the stranger who appears before us.From this proposition, it is possible to understand how the concepts of hospitality, by Marie-José Mondzain, and non-violence, by Judith Butler, can shift our gaze towards listening to this otherness that asks for more than help: it calls for another visibility, legibilityand consideration of precarious lives.
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