Identidade camponesa, racialização e cidadania no Brasil monárquico: o caso da 'Guerra dos Marimbondos' em Pernambuco a partir da leitura de Guillermo Palacios
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1808-8139.v0i3p40-46Palabras clave:
escravidão, homens livres pobres, revolta^i1^srebel, história social, Império do Brasil, identidadesResumen
O presente texto comenta o artigo de Guillermo Palacios 'A Guerra dos Marimbondos: uma revolta camponesa no Brasil escravista', escrito em 1984. Tal texto se apresenta ainda hoje como a principal analise sobre o movimento sedicioso contra os Decretos 797 e 798 de 18 de junho de 1851 que mandavam 'executar o regulamento para a organização do censo geral do Império' e 'executar o regulamento do registro de nascimento e óbitos'. O regulamento seria também conhecido pelos revoltosos como 'Lei do Cativeiro'. O uso da noção de camponês, presente desde o titulo do artigo e fundamental para a conclusão do trabalho, é o primeiro ponto discutido no texto, levando em consideração, em especial, as vicissitudes teóricas e historiográficas do termo. Como segundo ponto de discussão, a luz de questões colocadas pela historiografia recente sobre o Brasil monárquico, propõe-se uma revisão da oposição apresentada na conclusão do artigo entre o caráter classista e camponês da revolta - que o autor demonstra - com as apreensões mais comuns dela nas fontes de época, como um movimento de 'homens de cor' insuflados por idéias liberais.Descargas
Los datos de descarga aún no están disponibles.
Descargas
Publicado
2006-05-01
Número
Sección
Forum
Licencia
En las instrucciones disponibles para los autores, en la página de la revista, se informa que al enviar el texto se estará de acuerdo en transferirle los derechos de reproducción a Almanack Braziliense. Quedan bajo exclusiva responsabilidad de los autores los derechos de las imágenes enviadas junto con los textos. La revista carece de políticas que restrinjan la reproducción de los textos, sea por impresión, fotocopias o cualquier otro medio. |