As Ancas do Camarada Chefe: da metáfora ao quotidiano em Crônicas de Sérgio Raimundo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2526-303X.i45pe221385Resumo
O badalado livro “As ancas do camarada chefe” de Sérgio Raimundo, recoloca o espaço social da crônica, por assim, aparece como convocatória parar ler, escutar, olhar e registrar as inquietações cotidianas para costurá-las com palavras simples, carregadas de significado e da nossa moçambicanidade. Assim, o autor, coloca nas mãos do leitor em forma de convite para inverter a marcha e a ordem; inverter as nossas posições e formas de abordagem, sobretudo à medida em que nos desafia a não ver beleza em milhares de moçambicanos e moçambicanas submetidos/as à necropolítica tal como nos convida a pensar Mbembe (2018).
Downloads
Referências
BÂ, Amadou Hampâté. Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Palas Athena: Casa das Áfricas, 2003.
GRAMSCI, Antônio. Homens ou máquinas? São Paulo: Boitempo, 2021.
JUNIOR, Norval B. O pensamento sentado: sobre glúteos, cadeiras e imagens. São Leopoldo AS: Editora Unisinos. 2012.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
MARX, Karl. O 18 de brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo, 2019.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
RAIMUNDO, Sérgio. As ancas do camarada chefe. Maputo: Oficina de textos, 2023.
SOUSA, Noêmia de. Sangue Negro. Maputo: Associação de Escritores Moçambicanos, 1988.
SOUZA, Jessé. Brasil dos humilhados. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Florentino Lourenço

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A reprodução de qualquer dado, mesmo em resumo, de matéria contida nesta publicação, só será permitida com a citação do nome, número e o ano desta revista.