Quem tem medo de Virginia Woolf?: psicopatologia, tempo e criatividade em Mrs. Dalloway

Autores

  • Táki Athanássios Cordás Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Renato Luiz Marchetti Universidade de São Paulo; Ambulatórios do IPq-HCFMUSP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832011000600009

Palavras-chave:

Romance, modernidade, pós-modernidade, criatividade, transtorno bipolar

Resumo

CONTEXTO: Há um crescente interesse na relação entre transtornos psiquiátricos, particularmente transtorno bipolar do humor e criatividade. OBJETIVOS: Explorar a presença de aspectos ligados à vida pessoal e à história médica da autora inglesa Virginia Woolf, portadora de um transtorno do humor bipolar grave, em sua obra literária. MÉTODOS: Foi utilizado como objeto de pesquisa um de seus livros mais importantes, Miss Dalloway, frequentemente citado como paradigmático do romance moderno. RESULTADOS: A exploração de conceitos como a vivência do tempo e aspectos de suas experiências delirantes durante as fases da doença são descritos e analisados dentro de contexto psicopatológico. CONCLUSÃO: O brilhantismo artístico do uso de experiências pessoais vividas durante períodos de sua doença em Miss Dalloway não apenas enaltece a obra de Virginia Woolf, como abre interessante exemplo para o estudo da relação arte-doença mental, ainda pouco explorado na obra da autora.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Cartas ao Editor

Como Citar

Quem tem medo de Virginia Woolf?: psicopatologia, tempo e criatividade em Mrs. Dalloway . (2011). Archives of Clinical Psychiatry, 38(6), 261-264. https://doi.org/10.1590/S0101-60832011000600009