O moderno e o contemporâneo: reflexões sobre os conceitos de indivíduo, tempo e morte
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v6i1/2.85113Palavras-chave:
Indivíduo, Tempo, Modernidade, LiberdadeResumo
As relações que os homens compartilham na sociedade, entre elas a própria forma como percebem o tempo, permitem-lhes atribuir significados a várias dimensões de sua existência. O que se pretende nesta comunicação é refletir sobre o sentido que a morte adquire para os indivíduos na socidade contemporânea e, através dessa reflexão, discutir o próprio significado que atribuem à vida. Com essa finalidade, discorrer-se à sobre alguns traços da vida social na modernidade, principalmente sobre a emergência do indivíduo livre e sobre as alterações que se fizeram sentir na noção de tempo. Em seguida, os memso traços serão identificados no mundo contemporâneo. A percepção das alterações de significado que a vida e a morte sofreram na vivência contemporânea das pessoas emergirá, espera-se, da comparação entre os dois momentos.
Downloads
Referências
CASTORIADIS, Cornelius. (1982) A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
CASTORIADIS, Cornelius. (1990) La crise du processus identificatoire. Connexions 55, Malaise dans l’identification. Toulouse, Ed. Erès, 1990-1.
CHESNAUX, Jean. (1983) De la modernité. Paris, La Découverte/Maspero.
ELIAS, Norbert. (1989a) Sobre el tiempo. México, Fondo de Cultura Económica.
ELIAS, Norbert. (1989b) La soledad de los moribundos. México, Fondo de Cultura Económica.
FOUCAULT, Michel. (1977) Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes.
GERGEN, Kenneth J. (1991) The saturated self: dilemmas of identity in contemporary life. New York, Basic Books.
GIDDENS, Anthony. (1991) Modernity and self-identity: self and society in the late modern age. Stanford, Stanford University Press.
HELLER, Agnes. (1982) O homem do Renascimento. Lisboa, Editorial Presença.
HELLER, Agnes. (1987) Sociología de la vida cotidiana. Barcelona, Península.
HORKHEIMER, Max. (1976) Eclipse da razão. Rio de Janeiro, Editorial Labor do Brasil.
LIPOVETSKY, Gilles. (1988) La era del vacío. Barcelona, Anagrama.
MARTINS, José de Souza (org.). (1983) A morte e os mortos na sociedade brasileira. São Paulo, Hucitec.
RIESMAN, David et alii. (1964) La muchedumbre solitaria. Buenos Aires, Paidos.
SANCHES, Valéria. (1994) As representações sociais da morte na sociedade brasileira. São Paulo, projeto de mestrado. Departamento de Sociologia, FFLCH-USP.
SIMMEL, Georg. (1986) El individuo y la libertad: ensayos de crítica de la cultura. Barcelona, Editores Península.
WEBER, Max. (1958) Science as a Vocation. In: GERTH, H. H. & WRIGHT MILLS, C. (orgs.). From Max Weber: essays in sociology. New York, Oxford University Press.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1994 Tempo Social
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.