Cuidado, interseccionalidade e feminismo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100002Resumo
Este artigo propõe uma análise retrospectiva de uma pesquisa etnográfica realizada num estabelecimento medicalizado para pessoas idosas. Trata-se de compreender quais as condições sociais e organizacionais favoráveis a uma cultura do cuidado. A pesquisa não permitiu a superação dos antagonismos em termos de raça entre a equipe de direção e de supervisão e a equipe das cuidadoras. Mas formalizou a oposição entre o "profissionalismo" concebido pela supervisão como sendo a "boa distância" e a ética do cuidado das auxiliares de enfermagem e cuidadoras expressa em termos de amor.
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