A experiência da insegurança: trabalho e família nas classes trabalhadoras urbanas em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v4i1/2.84911Palavras-chave:
Famílias operárias, Experiências, Privatização, Cidadania, Insegurança, ExclusãoResumo
O artigo trata da importância da família nas classes trabalhadoras urbanas. Como valor e como espaço de sociabilidade, essa importância é construída numa experiência social em que se articulam trabalho, cultura e os (não) direitos. Por esse ângulo a família se define como ordem de vida na qual se encontram sinais de uma exclusão social que se desdobra numa privatização de experiências. è essa privatização que o artigo tenta mostrar e discutir. Para isso, tomou como ponto de partida a trajetória de homens, mulheres e crianças no mercado de trabalho. Menos do que uma discussão sobre o mercado de trabalho, essas trajetórias interessam sobretudo do ponto de vista dos termos pelos quais essas trajetórias são elaboradas como experiências individuais e coletivas no âmbito da família. Como referência empirica, o artigo analisa dados de pesquisa realizada pelo DIEESE, em 1981, na Região Metropolitana de São Paulo.
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