Universidade de São Paulo: epicentro de uma controvérsia transnacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2024.223646

Palavras-chave:

Missões francesas, Universidade de São Paulo, Cadeiras de sociologia, Instituto de educação, Departamento de Cultura

Resumo

Trata-se de analisar a controvérsia entre dois professores que ocuparam as cadeiras de sociologia I e II na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em seus primeiros anos de funcionamento. Essa controvérsia, que opôs sociologia e etnologia, teoria social e pesquisa empírica, enraizou-se em meios  intelectuais distintos: a sociologia, no Instituto de Educação da Universidade de São Paulo, e a etnologia, no Departamento de Cultura do Município de São Paulo. Assim, pretende-se mostrar que as transferências intelectuais dependem das afinidades eletivas estabelecidas entre grupos de intelectuais estrangeiros e brasileiros e que, no caso paulista, os intelectuais relativamente mais próximos aos grupos dirigentes se inclinam para a nova disciplina, etnologia, enquanto os relativamente mais dominados no campo do poder preferem a sociologia, já ensinada nas escolas normais. Para isso, utilizo análises documentais e textuais, bem como estudo de trajetórias e de redes de interdependência.

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Biografia do Autor

  • Marcia Consolim, Universidade Federal de São Paulo

    Professora associada IV da Universidade Federal de São Paulo. Atua no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Unifesp. Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas – Scici – Science in Circulation do Instituto de Estudos Avançados e Convergentes da Unifesp. Suas pesquisas abordam a história e sociologia das ciências humanas e sociais na primeira metade do século XX. Atualmente se dedica a pesquisas sobre circulação internacional das ciências sociais entre Brasil, França e Estados Unidos.

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Publicado

2024-05-15

Edição

Seção

Dossiê - USP 90 anos

Como Citar

Consolim, M. (2024). Universidade de São Paulo: epicentro de uma controvérsia transnacional. Tempo Social, 36(1), 133-172. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2024.223646