Cidade para quais pessoas? Sobre as contradições da reforma do Vale do Anhangabaú

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2022.190441

Palavras-chave:

Vale do Anhangabaú, Centralidades, Cidade para pessoas, Produção do espaço, Estudos urbanos

Resumo

O artigo reconstitui algumas das principais mediações e embates em torno do recente projeto de reforma do Vale do Anhangabaú – um dos espaços públicos mais expressivos e disputados de São Paulo – para, consequentemente, problematizar os sentidos de certos léxicos incorporados por diferentes gestões municipais a fim de garantir a coalizão necessária para execução da obra. O destaque fica para o conceito de cidade para pessoas, propagado por Jan Gehl, arquiteto e urbanista dinamarquês. Com tal objetivo, espera-se, pois, refletir sobre a seguinte questão: para quais pessoas o Vale do Anhangabaú estaria sendo reformado? A proposta será possível com base na análise de documentos e de publicações disponibilizadas por setores da Prefeitura de São Paulo; de reportagens jornalísticas propagadas em canais diversos; de posicionamentos de agentes ligados a múltiplas esferas da sociedade civil; além, ainda, do diálogo com autores vinculados aos estudos urbanos.

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Biografia do Autor

  • Giancarlo Marques Carraro Machado, Universidade Estadual de Montes Claros

    Doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social da Universidade Estadual de Montes Claros (PPGDS/Unimontes-MG) e docente vinculado ao Departamento de Ciências Sociais da mesma instituição. É pesquisador associado do Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo (NAU/USP). Autor do livro De carrinho pela cidade: a prática do skate em São Paulo (Intermeios/FAPESP, 2014). Realizou estágio pós-doutoral no Departamento de Antropologia da USP entre julho de 2020 e junho de 2021.

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Publicado

2022-04-16

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Artigos

Como Citar

Machado, G. M. C. (2022). Cidade para quais pessoas? Sobre as contradições da reforma do Vale do Anhangabaú . Tempo Social, 34(1), 153-174. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2022.190441