Brasília em Nicolas Behr: amnésia colossal e desastrada
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-8997.teresa.2018.146092Palavras-chave:
Nícolas Behr, Memória Urbana, BrasíliaResumo
Nosso trabalho propõe uma investigação do caráter amnéstico inerente ao projeto modernista de Brasília e suas subversões operadas pela poesia de Nícolas Behr. Nos interessa observar o quanto a poesia de Nícolas ironiza a pretensão à ausência de memória do projeto urbanista da capital ao mesmo tempo em que busca brechas para a constituição de uma memória urbana alternativa. Perpassaremos, para tanto, alguns aspectos “desastrados” negligenciados na história da cidade (a sua pedra fundamental, sua monumentalidade e a origem de suas cidades-satélites) buscando flagrar aberturas possíveis para a fundação de uma memória e de uma história “não planejada”.
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