Imaginações geográficas e a descentralização da figura humana nas paisagens do cinema contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2024.221016Palavras-chave:
cinema contemporâneo, geografia, figura humanaResumo
Este artigo busca reconhecer, nas paisagens audiovisuais encenadas pelo cinema contemporâneo, formas de desestabilização do espaço geográfico e descentralização da figura humana. O foco desta pesquisa são os filmes Meek’s cutoff (O atalho, 2010), de Kelly Reichardt, Jauja (2014), de Lisandro Alonso, e Il buco (Das profundezas, 2021), de Michelangelo Frammartino, representativos de uma reiteração paisagística que atravessa o cinema contemporâneo. A partir dos filmes analisados, trabalhamos o conceito de “imaginações geográficas”, de Ângela Prysthon. Em seguida, tratamos do conceito de figura por meio de teóricos da imagem e averiguamos como as maneiras de abordar essa figuração podem levar a uma descentralização do humano na relação com o espaço.
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