O lugar (do) errado: discriminações contra lésbicas, gays e mulheres bissexuais no ensino médico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902022180349pt

Palabras clave:

Minorias sexuais, Diversidade sexual, Medicina, Ensino superior

Resumen

Este artigo objetiva analisar a experiência de estudantes de Medicina que se identificam como lésbicas, gays e bissexuais dentro da corporação profissional da saúde de maior prestígio social na sociedade brasileira contemporânea, a Medicina. As categorias encontradas apontam que o curso de graduação apresenta um currículo oculto que opera na lógica dos excessos, com um ideário médico conservador, masculinista e heteronormativo. Pessoas da comunidade LGBTI+ são invisibilizadas, tanto em termos curriculares como nas relações sociais, em um processo de vigilância excessiva e constante dos estudantes para a adequação a um modelo que privilegia o homem heterossexual, enquanto os demais são considerados abjetos.

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Biografía del autor/a

  • Rodrigo Otávio Moretti-Pires, Universidade Federal de Santa Catarina

    Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Saúde Pública. Florianópolis, SC, Brasil.

  • Marcia Grisotti, Universidade Federal de Santa Catarina

    Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de Sociologia e Ciência Política. Florianópolis, SC, Brasil.

Publicado

2022-10-27

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Moretti-Pires, R. O., & Grisotti, M. (2022). O lugar (do) errado: discriminações contra lésbicas, gays e mulheres bissexuais no ensino médico. Saúde E Sociedade, 31(3), e180349pt. https://doi.org/10.1590/S0104-12902022180349pt