“Eu sou a força de puxar”: o encontro interepistêmico com Maria Luiza Marcelino, mestra quilombola e umbandista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902022220047pt

Palavras-chave:

Encontros interepistêmicos, Quilombos, Umbanda

Resumo

Este artigo traz um breve relato e um comentário acerca de uma experiência em curso na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no âmbito do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais. Desde 2014, esse programa tem promovido o diálogo entre os saberes dos povos afro-brasileiros e indígenas e o conhecimento acadêmico. Tendo como mote inicial a caracterização do modo de vida quilombola feito por Maria Luiza Marcelino, Zeladora do Centro Espírita Caboclo Pena Branca, em Ubá (MG), descrevemos como se deu esse encontro interepistêmico que colocou em diálogo o conhecimento científico e os saberes orientados pelas entidades espirituais da Umbanda (caboclos, pretas e pretos velhos). As noções de cura e adoecimento, muito além do horizonte delimitado pela biomedicina, permearam a interlocução entre esses dois universos.

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Biografia do Autor

  • César Guimarães, Universidade Federal de Minas Gerais

    Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de Comunicação Social. Belo Horizonte, MG, Brasil.

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Publicado

2022-06-30

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Guimarães, C. (2022). “Eu sou a força de puxar”: o encontro interepistêmico com Maria Luiza Marcelino, mestra quilombola e umbandista. Saúde E Sociedade, 31(2), e220047pt. https://doi.org/10.1590/S0104-12902022220047pt