Retrato de uma região: impacto da indústria sucroalcooleira, indicadores de saúde e a percepção dos gestores

Autores

  • Maria Silvia de Morais Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Epidemiologia e Saúde Coletiva
  • José Carlos Lopes Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Epidemiologia e Saúde Coletiva
  • Luciani Maria Vieira Rocha Centro Universitário Rio Preto. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Rafael Morais Chiaravalloti University College London
  • Vânia Maria Sabadoto Brienze Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902018171658

Palavras-chave:

Saúde, Usinas Sucroalcooleiras, Sistema de Saúde em Cidades de Pequeno Porte, Indicadores de Saúde

Resumo

Este artigo analisa indicadores de saúde dos municípios da região de São José do Rio Preto e a demanda da população segundo os gestores diante do processo de expansão da cana de açúcar. Dez municípios da região que possuem usinas de cana de açúcar e outros 10 municípios com o mesmo número de habitantes, mas sem usinas, foram selecionados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e em bancos de dados do Ministério da Saúde. Observou-se que, independentemente da presença de usinas sucroalcooleiras, houve melhora nos indicadores de saúde. Entretanto, para os gestores entrevistados, independentemente da presença ou ausência de usinas, a presença de migrantes para o corte da cana piorou os indicadores de saúde. Assim, constatou-se que a presença de usinas nos municípios não interferiu nos indicadores de saúde, mas os gestores consideram que a qualidade da saúde do município teve queda.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2018-09-29

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Morais, M. S. de, Lopes, J. C., Rocha, L. M. V., Chiaravalloti, R. M., & Brienze, V. M. S. (2018). Retrato de uma região: impacto da indústria sucroalcooleira, indicadores de saúde e a percepção dos gestores. Saúde E Sociedade, 27(3), 922-928. https://doi.org/10.1590/S0104-12902018171658