Instituições participativas e seus efeitos nas políticas públicas: estudo do Comitê de Mortalidade por Aids de Porto Alegre

Autores

  • Lizandro Lui Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Andréa Fachel Leal Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; Departamento de Sociologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170425

Palavras-chave:

Comitê de Mortalidade por Aids, Instituições Participativas, Políticas Públicas de Saúde

Resumo

Este estudo se insere no contexto das discussões sobre os efeitos das instituições participativas sobre políticas públicas. O objetivo foi conhecer a percepção dos membros do Comitê Municipal de Mortalidade por Aids de Porto Alegre sobre como essa instituição participativa tem consequências na melhoria do atendimento às pessoas que vivem com HIV/aids. Trata-se de pesquisa qualitativa, com método de estudo de caso, realizada com 17 membros do referido comitê. Suas reuniões mensais foram acompanhadas, quando se realizou observação de cunho etnográfico; realizou-se, também, entrevistas a partir de um roteiro semiestruturado, empregando-se o referencial da Teoria das Instituições Participativas. Identificou-se que o comitê é capaz de diagnosticar inúmeros problemas no sistema de saúde da cidade e apontar as fragilidades dos serviços de atendimento. Todavia, ainda não consegue assegurar que as propostas sugeridas sejam implementadas nos serviços a fim de resolver os problemas identificados e, por conseguinte, melhorar a qualidade dos serviços de atendimento às pessoas com HIV/aids.

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Lui, L., & Leal, A. F. (2018). Instituições participativas e seus efeitos nas políticas públicas: estudo do Comitê de Mortalidade por Aids de Porto Alegre. Saúde E Sociedade, 27(1), 94-105. https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170425