Masculinidades coloniais no fim do império português: o a taque à Vila Alice, Luanda 1975

Autores

  • Margarida Paredes Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA); Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2013.88945

Palavras-chave:

Memória, História oral, Testemunhos, Racismo, Género, Masculinidades, Colonialismo português

Resumo

Este trabalho reflete sobre o Ataque à Vila Alice, ataque conduzido em Luanda, Angola, pelas Forças Armadas Portuguesas no dia 27 de Julho de 1975 contra o MPLA, Movimento Popular de Libertação de Angola. A reflexão enquadra esta ação militar num quadro de violência colonial ligada a arquétipos predominantemente masculinos e a paradigmas de masculinidades transversais a hierarquias de raça e género destinadas a humilhar e inferiorizar os africanos. Do ponto de vista da História e da Memória, no que diz respeito à análise de factos apurados na investigação historiográfica são confrontadas fontes escritas versus fontes orais. Na análise crítica e reflexiva, o trabalho centra-se fundamentalmente na desconstrução racial e genderizada do Ataque.

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Biografia do Autor

  • Margarida Paredes, Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA); Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE)
    Pesquisadora membro do CRIA, ISCTE-IUL, Lisboa, Portugal e NUER, UFSC

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Publicado

2013-12-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Paredes, M. (2013). Masculinidades coloniais no fim do império português: o a taque à Vila Alice, Luanda 1975. Sankofa (São Paulo), 6(12), 125-149. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2013.88945