El “espíritu libre” y Goliadkin: una lectura de Dostoievski bajo la crítica nietzscheana
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2023.211348Palavras-chave:
Dostoievski, Nietzsche, Crítica, Criticismo, ProcesoResumo
En el presente trabajo se propone relacionar la novela El doble (1848) de F.M. Dostoievski con algunos conceptos fundamentales esbozados por F. Nietzsche en Humano, demasiado humano (1886). Pensamos que los héroes dostoievskianos presentan rasgos que Nietzsche conceptualizará (para remarcar un poco la posterioridad de Friederich) como “espíritus libres”, y luego “caminantes”. El propósito del escrito será estudiar y determinar si, además de la implícita relación entre ambos escritores/pensadores, es posible concebir a Goliadkin dentro de la formulación “criticismo dostoievskiano” y, necesariamente, como “espíritu libre”: este último entendido como aquellos que critican lo heredado y martillan las cadenas morales de la sociedad.
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