Deficiencia de vitamina A e fatores associados em criancas de areas urbanas

Autores

  • Daiane de Queiroz Faculdade de Ciencias Medicas de Campina Grande
  • Adriana de Azevedo Paiva Universidade Federal do Piaui
  • Dixis Figueroa Pedraza Universidade Estadual da Paraiba
  • Maria Auxiliadora Lins da Cunha Universidade Estadual da Paraiba
  • Gustavo Henrique Esteves Universidade Estadual da Paraiba
  • Joao Gil de Luna Universidade Estadual da Paraiba
  • Alcides da Silva Diniz Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47i2.76627

Resumo

OBJETIVO: Analisar a prevalência da deficiência de vitamina A em crianças e os fatores associados. MÉTODOS: Estudo de corte transversal de base populacional realizado com 1.211 crianças de seis a 59 meses de idade, de ambos os sexos, procedentes da área urbana de nove cidades do estado da Paraíba, Brasil. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pelas concentrações séricas de retinol e presença de infecção subclínica avaliada pelas concentrações de proteína C-reativa. Foram investigadas as condições socioeconômicas, demográficas, de saneamento, além da suplementação prévia com vitamina A. Foram consideradas com deficiência de vitamina A as crianças com concentrações de retinol sérico < 0,70 µmol/L. Níveis séricos de vitamina A < 0,70 µmol/L com prevalência ≥ 20% foram considerados como grave problema de saúde pública. Análises uni e multivaridas foram conduzidas para testar associações estatísticas (p < 0,05). RESULTADOS: A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2), mostrando associação com a presença de infecção subclínica e ausência de água no domicílio. A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2). Após ajuste para confundimento, a deficiência de vitamina A mostrou-se associada com a presença de infecção subclínica e com a ausência de água no domicílio. A ocorrência da deficiência de vitamina A foi quatro vezes maior (IC95% 1,49;10,16) em crianças com infecção subclínica e sem água no domicilio, comparativamente às crianças sem infecção e com água no domicílio. CONCLUSÕES: Apesar das ações de prevenção e controle da deficiência de vitamina A, a hipovitaminose A ainda configura-se como um problema de saúde pública preocupante entre as crianças menores de cinco anos.

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Publicado

2013-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

de Queiroz, D., Paiva, A. de A., Pedraza, D. F., Cunha, M. A. L. da, Esteves, G. H., de Luna, J. G., & Diniz, A. da S. (2013). Deficiencia de vitamina A e fatores associados em criancas de areas urbanas. Revista De Saúde Pública, 47(2), 248-256. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i2.76627