Classe social: conceitos e esquemas operacionais em pesquisa em saude
DOI:
https://doi.org/10.1590/rsp.v47i4.76596Resumo
Discute-se a utilização do conceito de classe em pesquisas em saúde, as diferentes abordagens sociológicas de estratificação social e de estrutura de classes, o potencial explicativo do conceito em estudos de determinação social e desigualdades em saúde, os modelos de operacionalização elaborados para uso em pesquisas sociológicas, demográficas ou de saúde e os limites e possibilidades desses modelos. Foram destacados quatro modelos de operacionalização: de Singer para estudo da distribuição de renda no Brasil, adaptado por Barros para uso em pesquisas epidemiológicas; de Bronfman & Tuirán para o censo demográfico mexicano, adaptado por Lombardi et al para pesquisas epidemiológicas; de Goldthorpe para estudos socioeconômicos ingleses, adaptado pela Sociedade Espanhola de Epidemiologia; e o modelo de Wright para pesquisa em sociologia e ciência política, também usado em inquéritos populacionais em saúde. Em conclusão, conceitualmente cada um dos modelos apresentados é coerente com a concepção teórica que os embasam, mas não há como optar por qualquer deles, descartando os demais.Downloads
Publicado
2013-08-01
Edição
Seção
Artigo Especial
Como Citar
Barata, R. B., Ribeiro, M. C. S. de A., Silva, Z. P. da, & Antunes, J. L. F. (2013). Classe social: conceitos e esquemas operacionais em pesquisa em saude. Revista De Saúde Pública, 47(4), 647-655. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i4.76596