A regulação da inteligência artificial na saúde no Brasil começa com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2022056004461

Palavras-chave:

Pesquisa sobre Serviços de Saúde, Inteligência Artificial, legislação & jurisprudência, Aprendizado de Máquina, Direito Sanitário

Resumo

A inteligência artificial se desenvolve rapidamente e a saúde é uma das áreas em que as novas tecnologias desse campo são mais promissoras. O uso de inteligência artificial tem potencial para modificar a forma de prestação da assistência à saúde e do autocuidado, além de influenciar a organização dos sistemas de saúde. Por isso, a regulação da inteligência artificial na saúde é um tema emergente e essencial. Leis e normas específicas são elaboradas em todo o mundo. No Brasil, o marco inicial dessa regulação é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a partir do reconhecimento do direito à explicação e à revisão de decisões automatizadas. É preciso debater a abrangência desse direito, considerando a necessária instrumentalização da transparência no uso da inteligência artificial na saúde e os limites atualmente existentes, como a dimensão caixa-preta inerente aos algoritmos e o trade-off existente entre explicabilidade e precisão dos sistemas automatizados.

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Publicado

2022-09-09

Edição

Seção

Comentário

Como Citar

Dourado, D. de A., & Aith, F. M. A. (2022). A regulação da inteligência artificial na saúde no Brasil começa com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Revista De Saúde Pública, 56, 80. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2022056004461