Fatores associados à fragilidade em idosos

estudo longitudinal

Autores

  • Jack Roberto Silva Fhon Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada
  • Rosalina Aparecida Partezani Rodrigues Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada
  • Jair Lício Ferreira Santos Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social
  • Marina Aleixo Diniz Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada
  • Emanuella Barros dos Santos Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada
  • Vanessa Costa Almeida Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada
  • Suelen Borelli Lima Giacomini Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052000497

Palavras-chave:

Idoso. Idoso Fragilizado. Fatores de Risco. Fatores Socioeconômicos. Envelhecimento.

Resumo

OBJETIVO: Determinar os fatores demográficos e de saúde relacionados com a síndrome da fragilidade em idosos. MÉTODOS: Estudo quantitativo longitudinal, realizado com 262 idosos acima de 65 anos de ambos os sexos, que vivem no domicílio. A coleta das informações no Tempo 1 foi realizada entre outubro de 2007 e fevereiro de 2008, e no Tempo 2 entre julho e dezembro de 2013. Para a coleta das informações, foi utilizado o instrumento do perfil sociodemográfico, a Edmonton Frail Scale, o Mini Exame do Estado Mental, o número de quedas nos últimos 12 meses, o número de doenças autorreferidas e medicamentos, a Medida de Independência Funcional e a Escala de Lawton e Brody. A estatística descritiva foi utilizada para a análise de dados, na comparação das médias entre ambos os tempos, o Teste não paramétrico de Wilcoxon e o método de Equações de Estimação Generalizadas, considerado uma extensão dos Modelos Lineares Generalizados com p ≤ 0,05. RESULTADOS: Dos 515 participantes, 262 completaram o seguimento, com predomínio do sexo feminino, idosos mais velhos, sem companheiro(a); houve aumento de idosos frágeis. Na análise Equações de Estimação Generalizadas, o escore da fragilidade teve relação com as variáveis sociodemográficas (aumento da idade, estado civil sem companheiro(a) e baixa escolaridade), e de saúde (maior número de doenças, medicamentos, queda e diminuição da capacidade funcional). Verificou-se associação com as variáveis idade (mais velhos), o estado conjugal (não ter companheiro), e perda da capacidade funcional. CONCLUSÕES: A síndrome da fragilidade esteve associada ao aumento da idade, estar sem companheiro(a) e diminuição da capacidade funcional ao longo do tempo, sendo necessários investimentos para a prevenção dessa síndrome e promoção de um envelhecimento de qualidade.

Publicado

2018-08-03

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Fhon, J. R. S., Rodrigues, R. A. P., Santos, J. L. F., Diniz, M. A., Santos, E. B. dos, Almeida, V. C., & Giacomini, S. B. L. (2018). Fatores associados à fragilidade em idosos: estudo longitudinal. Revista De Saúde Pública, 52, 74. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052000497