Medição da qualidade de vida em hipertensão arterial segundo a Teoria da Resposta ao Item

Autores

  • José Wicto Pereira Borges Universidade Federal do Piauí
  • Thereza Maria Magalhães Moreira Universidade Estadual do Ceará; Centro de Ciências da Saúde
  • Jeovani Schmitt Universidade Federal de Santa Catarina
  • Dalton Francisco de Andrade Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Informática e Estatística
  • Pedro Alberto Barbetta Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Informática e Estatística
  • Ana Célia Caetano de Souza Universidade Federal do Ceará; Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos; Unidade de Farmacologia Clínica
  • Daniele Braz da Silva Lima Universidade Estadual do Ceará
  • Irialda Saboia Carvalho Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006845

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Hipertensão, Perfil de Impacto da Doença, Inquéritos e Questionários, utilização, Estudos de Validação

Resumo

OBJETIVO Analisar o Miniquestionário de Qualidade de Vida em Hipertensão Arterial (MINICHAL) por meio da Teoria da Resposta ao Item. MÉTODOS Estudo analítico realizado com 712 pessoas com hipertensão arterial atendidas em 13 unidades de atenção primária em saúde de Fortaleza, CE, em 2015. As etapas da análise pela Teoria da Resposta ao Item foram: avaliação da dimensionalidade, estimação dos parâmetros dos itens e construção da escala. O estudo da dimensionalidade foi realizado sobre a matriz de correlação policórica e análise fatorial confirmatória. Para a estimação dos parâmetros dos itens, foi utilizado o Modelo de Resposta Gradual de Samejima. As análises foram conduzidas no software livre R com o auxílio dos pacotes psych e mirt. RESULTADOS A análise permitiu a visualização dos parâmetros dos itens e suas contribuições individuais na mensuração do traço latente, gerando mais informação, permitindo a construção de uma escala com um modelo interpretativo que demonstra a evolução da piora da qualidade de vida em cinco níveis. Quanto aos parâmetros dos itens, houve bom desempenho daqueles referentes ao estado somático, pois apresentaram melhor poder de discriminar os indivíduos com pior qualidade de vida. Os itens relacionados ao estado mental foram os que contribuíram com menor quantidade de informação psicométrica no MINICHAL. CONCLUSÕES Conclui-se que o instrumento é indicado para a identificação da deterioração da qualidade de vida em hipertensão arterial. A análise do MINICHAL pela Teoria da Resposta ao Item permitiu identificar novas facetas desse instrumento ainda não abordadas em estudos anteriores.

Publicado

2017-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Borges, J. W. P., Moreira, T. M. M., Schmitt, J., Andrade, D. F. de, Barbetta, P. A., Souza, A. C. C. de, Lima, D. B. da S., & Carvalho, I. S. (2017). Medição da qualidade de vida em hipertensão arterial segundo a Teoria da Resposta ao Item. Revista De Saúde Pública, 51, 45. https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006845