Moinho de Salto Veloso: a imigração e a arquitetura em madeira
DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2022.184636Palavras-chave:
Arquitetura em madeira, Paisagem Cultural, Patrimônio culturalResumo
O século XX trouxe para o Brasil grupos imigrantes de diversas identidades culturais. Na região Sul, o destaque foram os grupos italianos, que trouxeram consigo sua arquitetura e culinária. Com isso, inicia-se uma nova etapa do procedimento da base de sua culinária: a produção da farinha, realizada com a mecanização de novos maquinários. Neste contexto, surgiu o moinho, responsável pelo desenvolvimento da grande parte das cidades do Meio Oeste catarinense, entre elas, a cidade de Salto Veloso. Desta forma, o objetivo deste artigo é realizar uma análise arquitetônica do Moinho Velosense, atentando-se para os elementos, técnicas construtivas e materiais da região e a participação da comunidade, os quais, foram pontos fundamentais para a formação da paisagem cultural de Salto Veloso.
Downloads
Referências
ASQUITH, L.; VELLINGA, M. Vernacular Architecture in the Twenty- first century. London and New York: Taylor & Francis Group, CRC Press, 2005.
BATISTA, F. D. A Tecnologia construtiva em madeira na região de Curitiba: da Casa Tradicional à Contemporânea. 2007. 181fl. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2007.
CARTA DE NIZHNY TAGIL. The International Committee for the Conservation of the Industrial Heritage (TICCIH). Tradução APPI – Associação Portuguesa para Património Industrial. 2003. Disponível em: http://ticcih.org/wp-content/uploads/2013/04/NTagilPortuguese.pdf. Acesso em: 12. abr. 2021.
CORRÊA, W.K. Considerações sobre a formação territorial e econômica de Santa Catarina. Revista Geosul, v. 14, n. 27, p. 25-44, jan./jun. 1999. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/21117. Acesso em: 13 abr. 2021.
CSEPCSÉNYI, A. C.; RIBEIRO, R. T. M. A intervenção contemporânea no patrimônio arquitetônico e a indústria cultural. Risco Revista De Pesquisa Em Arquitetura E Urbanismo (Online), n. 18, p. 1-15, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2020.158337. Acesso em: 10 abr. 2021.
FEIBER, S. D. O Lugar: Vivências e Significados. Cascavel: ASSOESTE, 2008.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GODINHO, Andressa. Conexão: moinho velosense. Lages: Imagem, 2018. 26 slides, color.
KUHL, Beatriz Mugayar. Algumas questões relativas ao patrimônio industrial e à sua preservação. Dossiê Herança Industrial – IPHAN, n. 4, mar./abr., 2006. Disponível em: http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=165. Acesso em: 13 abr. 2021.
KHÜL, Beatriz Mugayar. Preservação do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização: problemas teóricos de restauro. Cotia: Ateliê Editorial. 2009. 436 p.
KHÜL, Beatriz Mugayar. Patrimônio industrial: algumas questões em aberto. Arq.Urb, n. 3, p. 23-30, 2010. Disponível em: https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/115. Acesso em: 13 abr. 2021.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
LAROCA, C.; PENNER, E. “Retrofit” de uma edificação de madeira construída com o sistema viga-pilar em morretes-pr. In: Congresso Latino-Americano de Estruturas de Madeira, 2., 2017, Buenos Aires. Anais [...]. Buenos Aires: Unnoba, 2017. p. 1-12.
LERSCH, Inês M. Contribuição para a identificação dos principais fatores de degradação em edificações do patrimônio cultural em Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS, 2003. 180 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.
LIMA JUNIOR, G. Arquitetura Vernacular Praieira. Recife: Animarte Consultoria, 2007.
OLIVEIRA, Flávia Arlanch Martins de. Padrões alimentares em mudança: a cozinha italiana no interior paulista. Rev. Bras. Hist. v. 26, n. 51, São Paulo, Jan./June, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-01882006000100004. Acesso em: 13 abr. 2021.
OLIVER, P. Built to meet needs: cultural issues in Vernacular Architecture. Oxford: Elsevier LTDA, 2006.
PEREIRA, C. M. B. Arquitetura Neovernacular em Curitiba: prospecção de suas contribuições para a sustentabilidade em três estudos de caso. 2012. 177f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Paraná - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Construção Civil.
PIMENTA, M. C. A. Percursos históricos e paisagens culturais: o legado dos imigrantes em Santa Catarina. Revista Caminhos de Geografia. Uberlândia, v. 19, n. 67, p. 126-142, set./2018.
QUERUZ, Francisco. Contribuição para identificação dos principais agentes e mecanismos de degradação em edificações da Vila Belga. 2007. 150 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2007.
SALTO VELOSO, Prefeitura Municipal de. Histórico. 2014. Disponível em: https://www.saltoveloso.sc.gov.br/cms/pagina/ver/codMapaItem/49238. Acesso em: 26 abr. 2020.
SINGH, M. K.; MAHAPATRA, S.; ATREYA, S. K. Bioclimatism and vernacular architecture of north-east India. Building and Environment, n. 44, p.878-888, 2008.
SZÜCS, C. A.; BATISTA, F. D. Arquitetura de madeira na região de Curitiba: estudo comparativo entre a casa tradicional e contemporânea. In: Encontro Nacional, 4., e Encontro Latino-americano sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis, 2., Mato Grosso do Sul, 2007. Anais [...]. Mato Grosso do Sul: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 2007, p. 798-807.
ZANELATTO, J. H. Singularidades da imigração europeia em Santa Catarina. Sæculum – Revista de História, n. 24, 30 jun. 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Juliana Aparecida Biasi, Keverson Augusto Ariotti Likoski, Lara Lima Felisberto, Marcelo Oseias de Freitas, Renan Kohl

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).