Considerações sobre permanência, inovação e resistência como pauta para o urbanismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2020.157935Palavras-chave:
Inovação e permanência, Urbanismo, Plano Diretor Estratégico do Município de São PauloResumo
À ordem hegemônica da ciência moderna – presa à concepção de progresso ilimitado, condicionada à acumulação capitalista – contrapomos a necessidade de formação de um ethos oposto ao caráter instrumental do urbanismo, reconhecido menos pela capacidade de promover cidades equânimes do ponto de vista da relação entre os homens e do equilíbrio ambiental, que pela dominação do território. A ideia de inovação derivada de uma ciência transformada em força produtiva dá sinais de uma teleologia de colapso e catástrofe, como desdobramento da crise do sistema de produção que lhe dá sentido, demandando a constituição de novos paradigmas.
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