No avesso dos cartazes, a cidade perversa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i20p6-13Palavras-chave:
Cidade perversa, Público/privado, Revolta, Rua, CartazesResumo
Parto da hipótese que uma das explicações possíveis para se entender as “jornadas de junho” de 2013, jogadas nas ruas brasileiras é a compreensão do papel das cidades na percepção que o cidadão tem, seja dos mistérios do laço social, seja da dramatização da sociabilidade encenada no espaço público ou no espaço privado e/ou íntimo. Na medida em que a vida privada tragou toda a luz da esfera pública que iluminava a cena urbana, muito da experiência urbana reduziu-se diante do espetáculo de uma história, tributária, muito mais das estratégias do sujeito do que da cooperação coletiva, o que abriria caminho para novas formas de individualização, a partir do desenho de um modelo de homem psicológico e não mais social.Downloads
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