Entrevivendo em suspensão
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p137-158Mots-clés :
Mergulhadores, astronautas, extremófilos, superf ícies, meio, caminhar, suspensão, ecologias conceituaisRésumé
Inspirado pelo trabalho etnográfico com mergulhadores profissionais, cujas habi lidades e tecnologia são relevantes para o modo como astronautas treinam na terra e sobrevivem no espaço sideral, este artigo teoriza sobre o que significa para humanos viver em suspensão. Eu argumento que encontros científicos com ambientes extraterrestres são marcados pela coexistência de tropos de superfície e suspensão, que falam de modos contrastantes de corporizar e conceber vida extrema. O contraste entre os tropos de superfície e suspensão ressoa profundamente com, sugiro, alguns dos desafios que os extremófilos – organismos que vicejam em ambientes extremos – apresentam para visões neodarwinistas de evolução. Eu concluo salientando as relações emaranhadas entre sentir e pensar que existem na conceitualização de relações ambientais.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2018-04-27
Numéro
Rubrique
Dossiê de Antropologia: Entreviver – desafios cosmopolíticos contemporâneos
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Comment citer
Simonetti, C. (2018). Entrevivendo em suspensão. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 69, 137-158. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i69p137-158