Lazer e Refugiados no Município de São Paulo: um estudo nas Organizações Não Governamentais Abraço Cultural e Compassiva
DOI:
https://doi.org/10.11606/rgpp.v13i1.190940Palavras-chave:
Refúgio, Lazer, São Paulo, Estudos Culturais, Políticas MigratóriasResumo
Este artigo trata a vida de refugiados cujas nacionalidades são: Sírio, Congolês, Beninense, Boliviana, Marfinense e Cubano em uma nova sociedade e que vivem no Brasil há alguns anos, vistos pela vertente da inserção por meio do lazer. A partir disso busca dificuldades encontradas para se ter acesso aos equipamentos e espaços de lazer, dificuldade de informações, e os passeios planejados pelas ONG’s (Abraço Cultural e Compassiva) que são duas ONG’s que trabalham com refugiados na Cidade de São Paulo, e ajudam os refugiados, se estabelecerem no país e, mais do que isso proporciona atividades de lazer para todos eles. A metodologia deste trabalho recorreu a entrevistas, e observação em atividades de lazer com os refugiados: como passeios em museus na Cidade de São Paulo, oficina gastronômica na Universidade EACH-USP, e as entrevistas foram aplicadas com seis refugiados sendo três do Abraço Cultural, e três do Compassiva. Dentre as hipóteses avaliadas duas foram totalmente negadas e uma delas afirmada, sendo a primeira hipótese que era saber se os refugiados encontram dificuldades em encontrar informações sobre atividades de lazer oferecidas na Cidade de São Paulo está hipótese foi totalmente negada, visto que os entrevistados disseram não encontrar dificuldades, já na segunda hipótese que era de extrema importância para a pesquisa é saber se os refugiados já se sentiram mal acolhidos nos equipamentos e espaços de lazer, e isso é um fator que foi totalmente nulo podendo assim ter o resultado que os entrevistados nunca passaram por essa situação, na última hipótese que era em relação se os refugiados se sentem seguros quando as atividades de lazer são preparadas pelas Organizações Não Governamentais como Abraço Cultural e Compassiva, nesta foi obtido totalmente afirmação tendo em vista nos resultados das entrevistas que todos os refugiados se sentem mais seguros e felizes em fazer os passeios com as ONG’s.
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