Saúde das Populações Indígenas Brasileiras: vulnerabilidades históricas e o enfrentamento da COVID-19 na atualidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.rgpp.2021.186345Palavras-chave:
Saúde de populações indígenas, Política Pública, Infecções por CoronavírusResumo
Na maior parte da história da saúde indígena, os diversos povos originários do Brasil contaram somente com seus recursos em saúde para o enfrentamento de ”novas” doenças. Em 1999, a Lei Arouca, marco organizacional do setor, estabeleceu o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; antes disto, ações aleatórias em saúde aconteceram como forma de proteção social a estes povos. A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas foi aprovada em 2002, em 2010 foi criada a Secretaria Especial de Saúde Indígena para gestão do subsistema. Este histórico sinalizou maiores vulnerabilidades em saúde a estes povos, incluindo o atual cenário de pandemia do Sars-Cov-2. Esta é uma revisão integrativa, sobre como a COVID-19 envolveu os territórios indígenas brasileiros de forma específica e preocupante. Com números muito maiores para estes grupos, podendo-se sugerir impactos mais profundos, devido à inviabilização de identidade indígena e necessidades de melhoria de informação da saúde indígena, é preciso contextualizar para compreender estes desfechos atuais (e antigos) da saúde indígena. Mesmo com sinalizações prévias, os impactos desta doença incluíram perdas culturais irreparáveis, suas formas de vida, de tradição oral, e as características de risco da doença, levaram muitos guardiões dos saberes dos povos indígenas brasileiros.
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Copyright (c) 2021 Ana Elisa Rodrigues Alves Ribeiro, Regina Célia de Souza Beretta
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