Potencialidade do capim Elefante (Pennisetum purpureum, Schum), cultivares Mineiro e Vruckwona, como planta para ensilagem
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v25i2p275-283Palavras-chave:
Silagens, Capim-elefante, Carboidratos solúveis, Ácido fórmico, FormaldeídoResumo
Avaliou-se a potencialidade dos cultivares Mineiro e Vruckwona, do capim-Elefante (Pennisetum purpureum, Schum), como plantas para ensilagem. Após o corte aos 75 dias de desenvolvimento, mensurou-se a produção das qramíneas, além do que, antes da ensilagem, elas foram submetidas a quatro tratamentos: emurchecimento ao sol por 8 horas e, adição ao material fresco e picado de 0,5 % de formol (40% formaldeído), 0,5% de ácido fórmico (85%) e 0,2% da solução de "Viher" (70% formol + 26% de ácido fórmico + 4% de água). A produção de matéria verde, do cultivar Vruckwona (97,2 t/ha) suplantou o Mineiro (77,2 t/ha), sendo seus teores de matéria seca, respectivamente de 18,67 % e 16,46%. O emurchecimento foi o único tratamento a elevar o teor de matéria seca para 26,33%, enquanto que os demais o mantiveram, em média de 19,68%. Para o cultivar Vruckwona, os teores de carboidratos solúveis (10,79%), glicose (3,96%), frutose (4, 44%) foram superiores aos valores registrados para o cultivar Mineiro, a saber: 9,32%, 3,08% e 3,35%, respectivamente. Dos tratamentos adotados, o ácido fórmico propiciou o mais elevado poder tampão ao ácido clorídrico (33,82 e. mg. HCL / 100 g MS), enquanto que o dos demais tratamentos foi baixo (17,99 e. mg ).