Utilização da prostaglandina F2 alfa (PGF2i alfa) na sincronização do ciclo estral em bovinos. III. Inseminações artificiais praticadas em horários pré-determinados, sem observação de sintomas de cio
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v14i1p45-51Palavras-chave:
Ciclo estral (sincronização), Prostaglandina F2 alfa, Inseminação artificial (bovinos)Resumo
60 animais da raça Nelore, sem qualquer controle anterior quanto à observação de cio, foram separados em 2 lotes de 30. 0 1º lote foi tratado com 4 mg de PGF2 alfa, diluídas em 2 ml de solução padrão fosfatada, no corno uterino ipsilateral ao ovário que apresentava corpo lúteo ativo. As inseminações artificiais foram praticadas 72 horas e 80 horas após o tratamento, sem observação de sintomas de cio. 0 2º lote serviu de testemunha e foi inseminado duas vezes com 8 horas de intervalo, à medida que os animais apresentavam sintomas de cio. O diagnostico de gestação, realizado através de palpação retal, indicou 6 animais gestantes no 1º lote (20,0%) e 8 no 29 (26,6%). Os resultados obtidos no que se refere ao índice de concepção, embora muito baixos, revelam a similitude de fertilidade entre animais testemunhas e aqueles cujas inseminações foram pré-determinadas em 72 e 80 horas após o tratamento. A operação de inoculação de PGF2 alfa no corno uterino adjacente ao corpo lúteo mostrou-se mais demorada em fêmeas da raça Nelore em comparação às meio sangue azebuado europeu de experimento anterior, tendo sido trabalhados, respectivamente, 7,5 e 12 animais por hora, em média.