Levantamento dos elementos minerais em plantas forrageiras de áreas delimitadas do Estado de São Paulo. I - Cálcio, fósforo e magnésio

Autores

  • Fernando Andreasi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, São Paulo, SP
  • João Silva Marcondes Veiga Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, São Paulo, SP
  • Cássio Xavier de Mendonça Júnior Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, São Paulo, SP
  • Flávio Prada Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, São Paulo, SP
  • Renato Campanarut Barnabé Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Zootecnia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v7i3p583-604

Palavras-chave:

O artigo não apresenta palavras-chave.

Resumo

No presente estudo, foi procedido ao levantamento dos elementos minerais — cálcio, fósforo e magnésio — em três gramíneas comuns — capim Colonião (Panicum maximum), Jaraguá (Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf) e Gordura (Melinis minutiflora) —existentes em áreas delimitadas do Estado de São Paulo, Brasil. Com o objetivo de estimar possíveis diferenças, as amostras foram colhidas, levando-se em consideração não apenas os tipos de solo como ainda situando duas épocas bem definidas (sêca e águas). Os resultados registrados podem ser assim condensados:
a) Cálcio — O capim Jaraguá que exibiu nível mais elevado de cálcio — 0,45% — na época da sêca — diferiu, significantemente, apenas do Gordura que apresentou a média — 0,27% —mais baixa na época das chuvas. Nesta época, os teores do elemento foram sistemática e significantemente, inferiores aos consignados na época da sêca (tabela II e gráfico II).
b) Fósforo — No que se relaciona com êste elemento, houve diferenças significativas entre forragens — Colonião mais rico que o Jaraguá, embora não divergisse estatisticamente do Gordura— assim como discrepâncias julgadas significativas entre épocas, solos e as diversas interações, exceção feita a interação, forragem e época (tabela V e gráfico III). Na época da sêca, os níveis de fósforo nas três forragens se identificaram como carentes; porém, com o advento das chuvas os teôres se elevaram rapidamente para atingir a faixa de normalidade.
c) Magnésio — Êste elemento é mais abundante no Jaraguá, cujas taxas — 0,36% e 0,26% na sêca e águas, respectivamente —diferem significantemente apenas em relação ao Gordura.
Com referência a épocas, mais concentração do elemento se apurou na sêca, nos mesmos moldes visto para o cálcio, porém, divergindo dos achados referentes ao fósforo. (Tabela IV e gráfico IV). Face aos resultados consignados no presente trabalho, parece lícito concluir que, os elementos cálcio e magnésio não constituem problema nestas áreas percorridas se admitirmos como suficientes, para as exigências nutritivas dos animais cm regime exclusivo de pasto, as taxas mínimas 0,15% a 0,20% de cálcio e de 0,2% de magnésio, consoante preceitua literatura ao nosso alcance. Entretanto, os deficientes teôres de fósforo encontrados nas plantas forrageiras, na época da sêca, confirmaram trabalhos anteriores, de que suplementos dêste elemento ao lado do sal, devem estar presentes nos côchos mantidos nos pastos.

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Publicado

1966-12-14

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

Levantamento dos elementos minerais em plantas forrageiras de áreas delimitadas do Estado de São Paulo. I - Cálcio, fósforo e magnésio. (1966). Revista Da Faculdade De Medicina Veterinária, Universidade De São Paulo, 7(3), 583-604. https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v7i3p583-604