Contribuição ao conhecimento do fundo de ôlho normal do cão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v4i1p197-219Palavras-chave:
O artigo não apresenta palavras-chave.Resumo
O A. relata suas observações sôbre o fundo de ôlho normal do cão, visto à luz da biomicroscopia estereoscópica. Seus estudos foram feitos em cêrca de 80 retinas e suas conclusões se baseiam em percentagens sôbre 23 animais, cujas observações eram completas. O trabalho possui 22 gravuras, tôdas de sua própria autoria, algumas das quais reprodução das que ilustram recente publicação do Prof. Cyro de Rezende, com quem o A. vem colaborando há cêrca de três anos em pesquisas sôbre hipertensão experimental. Êste estudo comporta 7 capítulos, a saber: Tapetum nigrum do cão — suas particularidades.; Tapetum lucidum — considerações gerais.; Particularidades do Tapetum lucidum do cão — formas, limites, cores, etc.; Vascularização da retina do cão — veias, arcos venosos da papila, artérias, cruzamentos vasculares, anastomoses, reflexos medianos, etc.; Papila do nervo ótico — formas, côres, limites, situação, etc.; Espessura da retina — exame estereoscópico.; Pseudo região macular. O A. tece comentários sôbre cada particularidade em si, detendo-se mais em alguns pontos. Assim, estuda pormenorizadamente as côres do Tapetum lucidum, mostrando suas percentagens e lembra a possibilidade de uma correlação entre estas e a pureza de raça. Quanto à vascularização da retina, propõe uma classificação simples do “fundus” canino pelo tipo de imergência das veias na papila; estuda a tortuosidade e as ramificações arieriais e finalmente a discutida questão do reflexo luminoso mediano. Finalizando, o A. levanta a hipótese de uma região mais diferenciada, semelhante à mácula humana, porém de localização nasal, para o que chama a atenção dos estudiosos do assunto.