A Prática dos Afetos (Estética em Gesualdo)
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v10i0.61750Resumo
O presente trabalho trata de um ensaio de resgate do caráter extramusical da poética gesualdiana a partir dos fundamentos de sua escritura musical. Em Gesualdo, uma filosofia existencial e a estética estão entranhadas em suas enarmonias, cromatismos, saltos intervalares olímpicos. Debruçar-se sobre ela é como estar num mundo desusado que prenuncia o Romantismo e o niilismo contemporâneo. Mas sua música continua a viver (embora sem muitos ouvintes ou executantes) como um grifo que nos assusta, encanta e suscita a análise de sua anatomia excêntrica. Ela soa como discurso poético que, vez por outra, deriva para o argumentoestético. É uma quase não-música, que inspirou os primeiros tratadistas do Barroco a elaborarem axiomas sobre como a música deveria exprimir sentimentos. A prática dos afetos levou à elaboração de sua teoria.
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Publicado
1999-12-06
Edição
Seção
Artigos
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Copyright (c) 1999 Luís Antônio Giron
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Como Citar
A Prática dos Afetos (Estética em Gesualdo). (1999). Revista Música, 10, 51-75. https://doi.org/10.11606/rm.v10i0.61750