Arnold Schoenberg e Yves Rudner Schmidt: uma relação musical

Autores

  • Daniel Cristiano Santos Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Departamento de Música

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v21i2.193560

Palavras-chave:

Música para piano, Análise, Teoria dos conjuntos

Resumo

O presente estudo visa realizar a comparação entre a obra “Angústia”, de Yves Rudner Schmidt e a última das Seis Pequenas Peças para Piano Op.19 de Arnold Schoenberg, afim de verificar proximidade na utilização de conjuntos sonoros. A ferramenta de análise escolhida baseia-se na Teoria dos Conjuntos (Forte, 1971), onde, após a análise das duas obras em separado foi realizada a verificação dos conjuntos comuns à ambas. Verificou-se a repetição entre os conjuntos mais utilizados em cada peça, além de uma aproximação estética, rítmica e auditiva entre as obras.

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Biografia do Autor

  • Daniel Cristiano Santos, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Departamento de Música

    Professor, Mestre, pianista e pesquisador. Doutorando em Música pela USP-SP sob a orientação do Prof. Dr. Amilcar Zani. Iniciou os estudos de piano aos sete anos de idade passando pelos professores: Maria Valéria F. Leite, Fábio Ferreira, Donata M. Lange e Mauricy Martin. Foi aluno de música de câmara de George Kiszely e Fernando Tomimura, realizou ainda masterclasses com Richard Bishop (Julliard School), Saraí Sarmiento (Cuba), Sérgio Gallo (Georgia State University-USA), entre outros.

    Integrante do Quinteto de Cordas da cidade de Taubaté e professor na Escola Municipal de Artes “Maestro Fêgo Camargo” desde 2009. Com uma produção diversa nos campos da música de concerto, produção acadêmica e audiovisual, atua como pianista no Ópera Estúdio do Vale.

Referências

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

Arnold Schoenberg e Yves Rudner Schmidt: uma relação musical . (2021). Revista Música, 21(2), 315-332. https://doi.org/10.11606/rm.v21i2.193560