Reprodução musical: um diálogo sobre interpretação musical em Schönberg, Kolisch e Adorno

Autores

  • Vinícius Benalia Penteado Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
  • Mario Videira Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v21i2.192549

Palavras-chave:

Schönberg, Kolisch, Adorno, Interpretação musical, Reprodução musical, Reprodutibilidade técnica

Resumo

Neste artigo propomos um diálogo entre as teorias de interpretação musical de Arnold Schönberg, Theodor Adorno e Rudolf Kolisch. Nos ensaios de Schönberg, temos os esboços de uma teoria que nunca se completou, assim como nos trabalhos sobre este tema dos outros dois autores aqui mencionados. Assim, o presente trabalho se organiza em três grandes partes: 1) a delimitação histórica do termo reprodução musical; 2) a relação entre o intérprete e a obra, abordando as questões de objetividade e subjetividade; e 3) a perspectiva de uma resolução interpretativa definitiva da obra em questão: a reprodução verdadeira e a morte da obra.

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Biografia do Autor

  • Vinícius Benalia Penteado, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Graduando em regência pelo Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da USP e aluno de piano pela EMESP - Escola de Música do Estado de São Paulo, fazendo parte da classe de piano do Prof. Dr. Luiz Guilherme Pozzi. Pesquisa a área de estética musical, em especial o campo da performance, estudando a filosofia do intérprete musical. É bolsista FAPESP pela pesquisa Reprodução musical: a influência benjaminiana no pensamento musical de Theodor Adorno (2021-2022), sob orientação do Prof. Dr. Mário Videira. Como pianista, foi finalista do Concurso Guiomar Novaes de Piano (2020 e 2021), finalista do Festival Almeida Prado de Piano (2021) e primeiro lugar no XXX Concurso de Piano Souza Lima (2021), além de ter participado de diversas masterclasses e recitais.

  • Mario Videira, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Professor Livre-Docente em Estética Musical (2019) pela ECA/USP. Possui graduação em Música (2001) e em Filosofia (2008) pela Universidade de São Paulo, mestrado em Musicologia (2004) pela Universidade Estadual Paulista, sob orientação da Profa. Dra. Lia Tomás, doutorado em Filosofia (2009) pela Universidade de São Paulo, sob orientação do Prof. Dr. Marco Aurélio Werle. Publicou o livro “O Romantismo e o Belo Musical” (2006), pela Editora Unesp, além de diversos artigos em revistas especializadas. Como bolsista CNPq/DAAD realizou estágio de pesquisa (doutorado-sanduíche) na Eberhard-Karls Universität Tübingen, sob orientação do Prof. Dr. Manfred Frank (2007-2008). Publicou a primeira tradução em língua portuguesa do livro “Berg: Mestre da Transição Mínima”, do filósofo alemão Theodor W. Adorno (Ed. Unesp). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Música da ECA/USP por duas gestões (2013-2017 e 2019-2021), recebeu o Prêmio Excelência para Novas Lideranças em Pesquisa na USP (2019).

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Publicado

2021-12-17

Edição

v. 21 n. 2 (2021): Dossiê: O legado musical de Arnold Schoenberg e seus reflexos na América Latina: 1951-2021

Seção

Artigos

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Como Citar

Reprodução musical: um diálogo sobre interpretação musical em Schönberg, Kolisch e Adorno. (2021). Revista Música, 21(2), 235-252. https://doi.org/10.11606/rm.v21i2.192549

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