Villa-Lobos na teledramaturgia

semântica musical e poéticas audiovisuais

Autores

  • Raphael Fernandes Lopes Farias Universidade Paulista - UNIP

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v19i2.163794

Palavras-chave:

Villa-Lobos, Telenovela, Semântica musical, Imaginário, Cultura das mídias

Resumo

Este artigo analisa os usos de composições do brasileiro Heitor Villa-Lobos nas telenovelas brasileiras. Partimos das minisséries A Muralha e Hoje é dia de Maria; e das novelas Amor, eterno amor e A lei do amor, e das composições usadas nessas obras audiovisuais. Assim como o uso do repertório sinfônico é comum em produções audiovisuais, a obra de Villa-Lobos aparece nessas produções e se mostra eficiente como trilha musical. As características do discurso musical do compositor foram aqui analisadas em relação às novelas e minisséries televisivas selecionadas, apoiadas na teoria das tópicas e da musemática, de Philip Tagg. Conclui-se que, devido às suas características intrínsecas, obra Villa-Lobos se amolda adequadamente à poética audiovisual, razão pela qual se faz presente para além das salas de concerto – para aonde foi inicialmente concebida.

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Biografia do Autor

  • Raphael Fernandes Lopes Farias, Universidade Paulista - UNIP

    Doutorando e Mestre em Comunicação e Cultura Midiática pela Universidade Paulista, ambos como bolsista CAPES. Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos, com bolsa de Iniciação Científica e Licenciado em Música. Pesquisador do Centro de Estudos em Música e Mídia ? MusiMid e da rede REMEMORA - Rede Brasileira de Pesquisadorxs em Memória e Comunicação. Desde 2016, membro da organização dos Encontros Internacionais de Música e Mídia. Estudou piano clássico, participou de corais e atuou como professor em escolas livres, técnicas e de ensino regular. Tem se dedicado à pesquisa da "canção das mídias" no Brasil, especialmente nos anos 1940, 1950 e 1960 e suas relações com o cenário midiático da época; também, ao deslocamento e a ressignificação do repertório de concerto e das performances musicais na cultura midiática e suas implicações na paisagem sonora. Participou de projetos de pesquisa aprovados pelo CNPq, como "Uma vereda tropical: a suave e morna batida do bolero memória e nomadismo da canção hispânica no Brasil" e "A canção romântica italiana: Paisagem sonora, consumo cultural e imaginário do Brasil nos anos de chumbo". Atualmente, participa do projeto "Sous le ciel de Paris: memória e nomadismo da canção francesa no Brasil", financiado pela FAPESP. Pesquisa as áreas de Música, Comunicação e Artes e suas intersecções.

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Audiovisuais:

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Amor, Eterno Amor. Autores: Maria Adelaide Amaral, Vilari Vincent. Direção: Denise Saraceni. Rio de Janeiro, Rede Globo, 2016-17.

Hoje é dia de Maria. Autores: Luiz Carvalho, Luís Fernando Abreu. Direção: Luiz Fernando Carvalho. Rio de Janeiro, Rede Globo, 2005.

A Lei do Amor. Autora: Elizabeth Jhin. Direção: Luciana Oliveira, Roberta Richard, Fabio Strazzer e Paulo Ghelli. Rio de Janeiro, Rede Globo, 2012.

Partituras:

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Publicado

2019-12-21

Como Citar

Villa-Lobos na teledramaturgia: semântica musical e poéticas audiovisuais. (2019). Revista Música, 19(2), 231-243. https://doi.org/10.11606/rm.v19i2.163794

Dados de financiamento