Reflexões sobre sociabilidades digitais e “outras” e ciberfeminismos em três iniciativas na música

Autores

  • Isabel Nogueira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Tania Mello Neiva
  • Camila Durães Zerbinatti Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v19i1.158127

Palavras-chave:

Ciberfeminismos na música, Feminismos-em-rede na música, Ativismos digitais feministas na música

Resumo

Esta pesquisa apresenta reflexões sobre experiências de ciberfeminismos no campo da música, através de um recorte que focaliza três experiências de atuações feministas nas redes digitais (mas não circunscritas à elas): Sonora Ciclo/ Festival Internacional de Compositoras, Rede / Grupo Sonora – músicas e feminismos, e, #HearAllComposers.  O objetivo é contribuir para considerações sobre fenômenos de atuação, articulação e organização feministas em redes digitais no campo musical,  verificando a hipótese de possíveis estratégias de enfrentamento ao sexismo, ao machismo e ao patriarcalismo na música, e, também, contra racismo, etarismo, classismo, LGBTTQIfobia e capacitismo quando perspectivas interseccionais estão presentes, a partir de referenciais teóricos que versam sobre ciberfeminismos, feminismos-em-rede e ativismos digitais feministas. A pesquisa emprega metodologia qualitativa, realiza estudos bibliográficos e documentais introdutórios, aborda literatura correlata, e, apresenta descrições e coleta preliminar de dados e informações das iniciativas escolhidas.

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Biografia do Autor

  • Tania Mello Neiva

    Tânia Mello Neiva é doutora em Música/Musicologia na UFPB. Estuda mulheres brasileiras na música
    experimental a partir de uma perspectiva feminista. Foi orientada pelo Prof. Dr. Didier Guigue e coorientada pela Profa. Dra. Adriana Fernandes. É mestre em musicologia (2006) e bacharel em instrumento (2003) pela UNICAMP. Vem se dedicando aos estudos de gênero na música desde o mestrado em que pesquisou a inserção da mulher no campo da música erudita brasileira a partir da segunda metade do século XX através de cinco estudos de caso: Jocy de Oliveira, Maria Helena Rosas Fernandes, Vânia Dantas Leite, Marisa Resende e Denise Garcia. Além de pesquisadora é violoncelista, performer e educadora. Tem se dedicado à música experimental desde 2003, atuando como performer, improvisadora e, recentemente, como compositora. É membra cofundadora do + Um Coletivo de Arte (2013) e da Rede Sonora: músicas e feminismos (2015). É integrante do grupo de maracatu feminista Baque Mulher tocando alfaia desde 2017. É mãe e feminista.

  • Camila Durães Zerbinatti, Universidade Federal de Santa Catarina

    Camila Durães Zerbinatti é violoncelista, pesquisadora e educadora. Graduada em Licenciatura com habilitação em Educação Artística- música pela USP- Universidade de São Paulo (2009). Pós-Graduada em Práticas Interpretativas dos Séculos XX e XXI com ênfase em violoncelo pela Escola de Música da UFRN (fevereiro de 2012). Pós-graduada em Práticas Interpretativas dos Séculos XX e XXI com ênfase em Música de Câmara pela Escola de Música da UFRN (dezembro de 2012). Mestra em Musicologia-Etnomusicologia pela UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, com bolsa CNPq - CAPES, sob orientação de Guilherme Sauerbronn, onde defendeu a dissertação: "Sept Papillons, de Kaija Saariaho: análise musical e aspectos da performance". Ingressou no curso de Bacharelado em Violoncelo pela UDESC. É doutoranda na Área de Concentração de Estudos de Gênero do PPGICH UFSC - Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, onde se dedica ao trabalho para realização do projeto de pesquisa teórico-prática sobre criadoras e compositoras brasileiras e suas criações para violoncelo solo, sob orientação de Joana Maria Pedro e co-orientação de Isabel Porto Nogueira, com apoio de bolsa do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Desenvolve pesquisas na área de performance e análise de Música Contemporânea/ Música Nova, com ênfase na performance violoncelística, e, desde 2014, no campo de estudos de Gênero, Feminismos e Música.

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Publicado

2019-07-03

Como Citar

Reflexões sobre sociabilidades digitais e “outras” e ciberfeminismos em três iniciativas na música. (2019). Revista Música, 19(1), 255-277. https://doi.org/10.11606/rm.v19i1.158127